Não faz muito sentido e eu acabei esquecendo um monte de detalhes, mas, como diz o outro, o mundo do sonhos é uma empresa de aluguel de decorações e salão para festas. (Hm, taca no Google.)
O começo do sonho, ou a primeira parte que eu me lembro, pelo menos, aconteceu supostamente em Santo André. Eu tava saindo da casa do K-2 e por algum motivo não tinha carona pra voltar pra casa, logo eu tinha que pegar o ônibus. O problema é que a gente simplesmente não sabia onde era o ponto de ônibus que vinha pra minha cidade. Felizmente, depois de virar a primeira esquina eu encontrei o Erickson, a Débora (galera da minha sala) e a Leka (cujo paradeiro eu não sei mas mora em São Caetano também, welly welly).
"Erickson, cês tão inu pra Sancaetano?" (haha, eu falo assim, é engraçado quando eu paro pra pensar)
"Tamo cara. O busão jajá passa."
Hm, isso foi um alívio. Afinal agora já sei como voltar pra casa. Whee.
Estando aliviado assim, me deitei no chão do ponto de ônibus, que por algum motivo era tipo assim uma escada. Apoiei minha perna direita num telescópio que veio não sei de onde e comecei a tirar chocolate de dentro da minha camisa (precisamente, eram pedaços de ovo de páscoa). Ofereci mas ninguém aceitou
Mas eu ofereci chocolate pra eles também, e, por algum motivo, alguns aceitaram, especialmente um com cabelo descolorido e espetado e óculos escuros, que comeu mesmo sabendo de onde veio (esse não tinha tanta frescura aparentemente).
Eis que, por algum motivo, tudo isso não fazia a menor importância.
Uma fada fora raptada, e levada em direção ao norte (quer dizer, digamos que seja o norte, era PRA LÁ) e eu me senti na obrigação de ajudar ela. O K-2 já tinha voltado pra casa e eu não queria incomodar mais ninguém, então fui sozinho. Voando. É, não sei como, mas eu estava usando meus goggles de natação. Os mais incômodos, por acaso.
Voei e cheguei a um supermercado. Não era mais tarde da noite como era no ponto de ônibus mas sim, um local agitado e cheio, uma merda, e muita bagunça tipo os produtos sendo atirados no chão etc e o pessoal do mercado não conseguia manter o controle.
Pois bem, nessa hora, era eu e mais um companheiro, cujo rosto eu não me lembro (mas por dedução era o Capelo, devido o final do sonho, que você não vai ver agora porque é spoiler).
Nós tínhamos que encontar a tal fada. E a única pista que nós tínhamos era que ela tava no mercado, no meio desse lufa-lufa todo.
Bom, tentamos. Nos dividimos, cada um cobre uma área, etc. O movimento do mercado era tão ultimo-dia-de-evento-de-anime-grande que a gente tinha que literalmente andar por cima das prateleiras e estantes pra chegar a algum lugar com eficiência. Numa dessas eu encontrei um tempero amarelo, em pó, açafrão ou páprica, não me lembro; vinha em pacotes assim grandes, unidos por picotes, bem que nem um Sazón só que maiores. Por algum motivo achei que isso era uma pista/seria útil mais tarde/ficaria bom no miojo, porque eu resolvi guardar pra mim.
Caindo numa espécie de estande de alfaces, tinha um guri ali imitando o comercial de alfaces. E logo que ele terminou, eu vi que ele ERA O COMERCIAL DE ALFACES, dentro de uma TV e tudo, com aquelas luzinhas que nem na fase do E. Honda e arco-íris piscapiscando na tentativa de fazer as crianças comerem mais da hortaliça. Eu teria medo desse comercial, na real, mas isso é só um detalhe que eu realmente acho que não tem nada a ver com o resto do sonho. Mas ainda é interessante. Ou não.
Após essa cena e mais um pouco de busca, encontrei o Capelo de novo e ele disse que uma das maiores pistas que ele tinha achado era uma pegada feita num monte de nhoque no chão.
Claro que de alguma maneira isso nos levou a encontrar a fada. Lembra dela? a fada. Achamos ela, whee, acabou, certocerto? ERRADO, RÁ
A fada nos explicou que ela tinha sido raptada por um monstro de mil olhos ou uma porcaria dessas e nós tínhamos que derrotá-lo pro pior não rolar etc etc etc, então tá, né.
A fada nos levou até um corredor escuro e oculto do mercado; a única luz que nós tínhamos era a própria luz da fada, que emanava como uma chama fraca (digamos que era uma "fada do fogo") e antes de terminarmos o corredor a fera nos encontrou.
E era grande, tipo lembra quando o Hércules enfrentou a Hidra? Então, não tão grande.
Enfim, e nós lutamos contra o monstro blábláblá eramos fracos e ele forte e pra piorar ele soltava varios "juniores" que brotavam dos olhos dele, como se fossem um dos próprios olhos, o que dificultava tudo.
Então eu tive a brilhante idéia de tacar o tempero no monstro e nos juniores. E deu certo porque ardeu nos olhos deles. Então o monstro e os filhotes morreram, derretendo. Eeee.
Nisso aparece o K-2 em uma espécie de alçapão no teto do mercado e diz:
"VOCÊ TENTARAM MUDAR PRA W DE WOOMBOO?"
Ahn?
Então de alguma forma o K-2 ressucitou o monstro só pra mostrar que conseguia matar ele de rir.
LITERALMENTE.
Ele usou um tempero também mas fez a fera rir até morrer. Bom, malfeito-feito.
Só que dessa vez em vez de derreter o monstro explodiu. EM NHOQUE. Voou nhoque pra todo o mercado, que a essa altura estava vazio a não ser pela gente (claro, quando tem um monstro no mercado você evacua ele duuuh mas isso é um sonho então não tem muita importância).
Sentindo uma pontada de culpa pela tremenda sujeira que o mercado estava, perguntei:
"O que a gente faz agora?"
O K-2 me respondeu como quem sabe de tudo:
"A mesma coisa que nós fizemos no dia 22 do norte." (???)
Foi até atrás de mim, e pegando um bocado de nhoque que estava grudado na parede, jogou ele em mim. E o Capelo pegou nhoque do chão e jogou no K-2. E estava declarada uma guerra de nhoque. Só eu não conseguia guerrear porque por alguma razão eu estava sentado no chão, sem forças, de tanto rir. Aparentemente, havia uma ligação entre o dia 22 do norte e tudo isso que tinha acoontecido. E eu achava graça. E tinha nhoque até na orelha. E então eu acordei, e claro que ri de mim mesmo.
Adoro esses sonhos, fick.