segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Coletânea de sub-pensamentos nº 37


  1. Heaven Dollar (mais um da série: eu acho que daria um bom nome de banda)
  2. Esqueci o guarda-chuva. Mas e se chover? Ah, é só carregar o save.
  3. Era um cachorro com quatro patas e cabeça de cachorro
  4. Minha música favorita da Red Hot Chili Peppers é aquela dos Foo Fighters
  5. Espero que essa tomada goste de rotina
  6. Sindigado dos delecatos
  7. Meu pai não acha o maço de cigarros dele, vou ligar para o maço.
  8. Eu preciso muito mastigar um papel (flashback da infância)
  9. Calça Jynx
  10. É pedir demais que as pessoas saibam de tudo? (É)
  11. Sabonete Antiaderente

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Necessidades

Aquele momento em que eu noto que eu falo "preciso mijar" exatamente do jeito que eu falo "preciso-me já".

Fazer as suas necessidades é um ato de amor próprio.

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Sonho do Simulado

Um sonho pra variar...

Eu estava numa sala de aula. Era uma sala de aula grande, parecida com aquelas em que eu estudei no Ensino Médio, só que maior e melhor iluminada (apesar de mais fria).

Olhando pra lá e pra cá, eu percebo que estão ali vários colegas com quem eu já estudei, do primeiro ao terceiro ano.

Em que ano eu estou? Não consigo saber. Eu estudei com aquela menina no segundo ano, mas com aquela no primeiro. Aquele ali estava no terceiro, não lembro dele no primeiro.
Uma pena que de todos esses colegas, não tenha nenhum com quem eu tenha um pouco mais de intimidade.

No fundo da sala, encontrei uma colega que fez o primeiro ano comigo. Ela era uma das mais inteligentes da sala, etc. Talvez ela pudesse me dar uma luz. Ela repassava uma matéria de história. A inquisição. A inquisição de Kozilek.

"Fulana", comecei, "o que está acontecendo?"
"Você não sabe, Marcelo? Vai ter um simulado daqui a pouco."

Ué, eu não lembro de ter ouvido falar de simulado. Não estou nem um pouco pronto. De repente, os colegas saem todos da sala, eu fico lá sentado por um minuto, meio desorientado.

Quando decido sair da sala, me vejo descendo escadas, escadas e mais escadas. Será que esse colégio tem aulas no subsolo? Não pode ser, isso não deve ser permitido, eu acho.

Descendo, descendo, nem sei pra onde estou descendo, só continuo descendo. Quatro, cinco escadas, não sei. Até que me encontro com um rapaz também descendo as escadas.

"Cara, pra onde você está indo?" pergunto.
"Pro simulado dos terceiros anos"
"Ah. Será que eu posso te seguir? Não sei onde é."
"Claro."

Bom, ao menos sei que estou no terceiro ano, afinal.

Encontrei a sala, o cara descedor de escada tão logo entrou na sala e já encontrou o seu lugar. Estranhei que essa sala era exatamente igual à outra, talvez menos iluminada por ter cortinas que a de cima não tinha, mas rigorosamente igual, como deve ser normal em escolas.

Percebi que o meu lugar deveria ser na frente de outra colega do primeiro ano (que ao contrário da estudante de história, era meio burrinha), mas aparentemente a minha carteira estava faltando. Então peguei qualquer uma e pedi pra menina se espremer um pouco para trás para que eu pudesse instalar a minha carteira no local. Logo depois, a professora mandou sentar e começou a passar uma lista.

Só que essa professora me deu aula na quarta série. O que ela está fazendo aqui, aplicando um simulado do terceiro do ensino médio? Ah, não vou tentar entender.

"Marcelo," a prof começou, pedagogicamente, "poderia resumir rapidamente qual é o foco do seu grupo de trabalho?"
"Mas heim?" eu não lembrava de nenhum trabalho.
"O trabalho em grupo das aulas de informática" explicou, secamente.
"Eu não lembro."

A professora fez cara de indignação. "Como assim, não lembra? Você só tirou noves e dez nessa matéria, e você não lembra o que fez?"
"Não é bem assim, professora," tentei explicar, "é que eu não tenho certeza se o trabalho que eu estou pensando é o desse ano ou o do ano passado."
"Que trabalho você está pensando?"
"Turn On Eventos," eu disse. Tem cara de coisa do Fernando, "é uma empresa de lazer e turismo".
"É essa mesmo, você poderia resumir o foco do grupo?"
"Eu não lembro..."
"Como, não lembra?" e me mostrou a caderneta com as minhas notas anotadas, em matérias que eu nem sabia que tinha participado - "Você só tirou notas boas e não se lembra de nada?", começando a ficar nervosa.
"Acho que depois das férias eu esqueci tudo."

...