domingo, 31 de janeiro de 2010

Third Scream

Sabe, como estou de férias (ultimo dia, acho mas enfim ¬¬) tenho dormido muito mais do que o normal (lógico) e consequentemente, sonhado mais.
O problema é que, nas ultimas duas semanas, eu tenho tido sonhos que terminam se tornando pesadelos e acabam sempre com um grito.

Bom, eu não acharia nada de mais, não fosse pelo fato de ter se repetido três vezes (lembra do que a mãe do soldadinio disse no Comto Noruëgeis?)

Enfim, resolvi relatar aqui mais ou menos como foram os sonhos. Em termos pra desabafar em termos porque sonhos sempre são interessantes e em termos porque sim.

Primeiro Grito - Ela

O primeiro sonho com grito foi o mais realista. Eu sonhei que estava com fome. Então, me levantei da minha cama, procurei meus chinelos, fui até a cozinha de casa, naquela perfeição realística que você ainda não sabe que está sonhando (acontece com todomundo, claro).

Abri a geladeira, procurei alguma coisa pra comer. Pudim de pão. Eu nunca gostei muito muito de pudim de pão, mas só tem isso, então vai ser isso.
Engraçado que esse pudim de pão tem gosto de mousse de limão, ou maracujá, nao sei, tá meio azedo. E pastoso. Bom, é tô comendo.

Lalalalala, pudim de pão. Engraçado como a palavra PÃO fica muito mais engraçada com PUDIM do lado. Pudim de pão. Hahaha.

Tlec, tlec, tlec.

O que é isso? Tem alguma coisa batendo na janela da lavanderia. (como em muitas casas, minha lavanderia fica depois da cozinha). Tlec, tlec, tlec. O que será? Vou ver o que é.

No que eu me levantei da cadeira e olhei pra janela, senti uma força me puxando. Alguma coisa que me impedia de andar, me deixava pesado, eu mal conseguia emitir um som com a garganta, a não ser um ruído desesperado, que deveria ser um grito, meu Deus, tem alguma coisa na minha cozinha, eu não consigo nem gritar?

É, mas quem gritou foi "aquilo". Ou melhor, "aquela".

Um grito de mulher. Alto, cortante, veio da janela da lavenderia e penetrou nos meus ouvidos. Nesse momento eu acabei acordando. Emitindo o mesmo ruído desesperado com a garganta.

É interessante constar que da janela da lavanderia dá pra ver a janela do meu quarto. Eu durmo com a cabeça virada pra janela. Teria alguma coisa bem nessa região? Ou será que EU criei alguma coisa nessa região? Misticismos e ciência à parte...

Segundo Grito - Ele

O segundo sonho foi o mais curto e sem graça de todos, mas não menos preocupante.
Dessa vez, eu não estava dormindo à noite, mas tirando um cochilo à tarde.
A Cleo (cadelinha da mãe) tava dormindo na minha cama (por falta de opção já que só tinha eu em casa) - e eu sempre me incomodo quando ela faz isso, não consigo ficar em posição confortável.

Eis que eu estava sonhando que estava procurando uma posição confortável. Lá mesmo, do jeito que eu estava. E alguém tentou entrar em casa.
A porta estava trancada, sim, mas a pessoa (?) queria entrar, de qualquer maneira.

E tentou forçar a maçaneta.
E forçou a maçaneta.
Eu estava muito letárgico pra levantar e ver quem era ("ainda mais tentando entrar assim, agora que não abro mesmo!", pensei).

"Ora, não vai abrir pra mim?" ele deve ter pensado.

Então, o grito.
Um grito masculino, dessa vez. Um grito forte, horroroso, vindo do lado de fora do apartamento, tentando forçar a maçaneta.

Nessa hora eu me levantei pra reagir... ou seja, acordei.

Por via das dúvidas, olhei a Cleo.
Bem, normal, ela tá dormindo bonitinho.

Às vezes eu acho que posso esmagar ela.
Ainda mais quando acordo agitado.

Terceiro Grito: Eu?

E como não podia deixar de ser, o ultimo grito foi meu mesmo.
O terceiro sonho aconteceu essa noite. Dormindo folgadão, o sonho parecia ser bom, até ter seu final, meio que inesperado.
Diferentemente dos outros dois, esse sonho foi completamente fantasioso.
Nenhuma relação com a minha casa - a não ser pelo fato de que eu protagonizava o sonho, lógico.

Pois bem, lá estava eu, e um senhor. Não sei o nome desse senhor, não me lembro se ele por acaso disse, mas enfim, vamos chamá-lo apenas de senhor.

Por algum motivo, eu tinha que ir morar com o senhor. E eu não tinha escolha.
Teria ficado órfão ou algo do tipo? Sei lá. É um sonho.

O fato é que o senhor me adotou. Ele era rico, muito rico.
Tinha uma aparência decrépita, alguma coisa entre Lord Voldemort e Tom dos filmes do Harry Potter. Mas ao mesmo tempo, parecia jovem (de alguma maneira) e forte.

Ele morava numa mansão enorme, com paredes de cor de diamante (só cor, bjs) e me deixava fazer o que eu quisesse em casa, tinha muitas regalias, enfim, o típico adotado-por-ricaço.

Mas um dia, ele começou a ficar fraco. Muito fraco. Sua aparência decrépita ficava cada vez mais decrépita. Ele começou a ter a aparência de uma múmia, um cadáver.

Então, veio a surpresa. Ele olhou pra mim, semimorto, os olhos sem pálpebras:

"Mate-me."

Senti que não tinha escolha. Aquela mesma pressão sobrenatural (conhecem Bleach? xD) do primeiro sonho, me impedia de agir conforme minha vontade.

Então, eu me dirigi até o senhor.
Semimorto, o senhor. Ou semivivo? Bem, a qualquer momento, ele estaria completamente morto. Pelas minhas mãos. Isso é meio macabro, mas foi assim que aconteceu.

Me aproximei dele, os três metros de distância que eu andei pareceram quilômetros. Então segurei ele pelo pescoço, e comecei a tentar estrangulá-lo. Eu nunca fiz isso pra valer, só nos treinos de judô, mas os estrangulamentos eram técnicos e nunca continuados até o fim, claro... mas aquilo... foi um instinto selvagem.
A medida que eu apertava aquele pescoço pútrido, ele parecia diminuir. A pele do senhor, que já estava nojenta, começava a ficar verde. E ele parava de respirar. Me olhando com os olhos esbugalhados, sem pálpebras. Por fim, parou de respirar. O coração parou de bater. Os olhos perderam o brilho.

Morto, está morto. Eu matei o senhor.
Não obstante, a boca dele se mexeu, emitindo uma ordem imediata, apesar de morto:
"Me leve à máquina."

Tinha uma máquina. Eu nunca tinha percebido que aquela máquina estava bem ali.
Eu não podia desobedecer. Nem que eu quisesse.

Levei o cadáver até a tal máquina. uma máquina pequena, do tamanho de metade de uma geladeira. Tinha um espaço para se apoiar a cabeça. Apoiei a cabeça do cadáver lá, como se eu já tivesse feito isso muitas vezes.

Então, eu vi.
Um bebê.

Dentro da máquina tinha um bebê.

E o bebê começou a tomar a aparência do senhor.
Ao mesmo tempo que o senhor começou a rejuvenescer.

Ele está... sugando a energia do bebê?

E ele voltou. ele voltou, vivo e forte.

E olhou pra mim.

"Agora, você já sabe."

Olhou-me, frio.

"Você é o próximo."

E o grito.

Gritei com todo o desespero que eu conseguia sentir. Gritei como se tivesse me libertado da pressão espiritual do senhor, mas já era tarde demais.

Eu acordei. O terceiro grito.

Pois é.

Misticismos e cientologias à parte, eu acredito que os sonhos possam querer dizer algo.
Ainda mais quando o mesmo assunto se repete.
E se repete...
Todos esses sonhos, no fim se tornaram pesadelos.
Eu tento acreditar que eu esteja fazendo tempestade em copo d'água, mas ao mesmo tempo eu acredito estar perdendo algum detalhe.

Heh, ao menos, esses sonhos dariam um conto legal.

sábado, 30 de janeiro de 2010

Tetris

Sabe quando você tá jogando Tetris, só esperando aquela peça, aquela peça em especial (pra mim é sempre uma que parece um lactobacilo) que quando chegar, você vai soltar ela, destruindo três ou quatro linhas completas, sentindo assim como se você tivesse salvando as criancinhas famintas da aldeia?

Daí, chega a peça. Você tem a peça nas suas mãos. O nível do jogo não está muito alto, logo, você tem tempo de pensar o que vai fazer para a peça cair exatamente no local apropriado, limpando a sua tela e trazendo comida para as criancinhas.

Daí, por algum motivo, você falha.

Você, por alguma razão, nervoso, costume pelas peças anteriores ou algo do tipo, roda a peça na direção errada, ou deixa ela cair no lugar errado, ou o que é pior, faz tudo certinho só que a peça não elimina as quatro linhas que você estava esperando, só elimina uma!

Esse foi o sentimento que meu ontem.

Enquanto eu estava jogando Tetris.

Só porque o código do jogo é 0366

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Parede de Monitores

Hm, eu tive muitos sonhos essa noite oO porém apenas dois microsonhos foram devidamente sem noção para receberem a honra de serem blogados. Acontece que, sem material de recordação, um deles foi perdido na minha memória. Só lembro que envolvia um ventilador.

Enfim, o outro ocorreu da seguinte maneira:

Estava eu, andando nas ruas da cidade, em direção à casa de algum conhecido (não identificado pelo sonho), então eis que cheguei ao local, e bem...
A parede principal da casa tinha sido substutuída por um monte de monitores - e um escorrega de parquinho.

"Que droga é essa?" pensei.
Bem, os monitores estavam ligados, e a todo o tempo apareciam mensagens nas telas.
Mensagens de ódio, de baixa-auto-estima, essa coisa emo toda. E o Capelo brincando no escorrega, como nos tempos de hiperatividade.

Bem, claro que com a mente limitada pelas qualidades do sonho, a única coisa que eu pensei da parede de monitores era: poxa, alguém pode pichar esses monitores! Que pecado. (notem que eu ignorei completamente o fato de que vândalos poderiam apenas destruí-los ou roubá-los. Mentalidade de sonho é sempre reduzida.)

Então, achei que seria seria sensato adentrar a casa do meu amigo(a?) e avisar sobre a catástrofe que poderia acontecer.

Ao entrar na casa, eu encontro minha amiga Haru.
Bem, não é a casa da Haru, disso eu sei. A Haru também é amiga de quem mora aqui, mas ela nao mora aqui. De qualquer forma, só tem ela aqui, então vou falar com ela.

"Haru, esses monitores aí fora - alguém poderia pichar eles. Não seria legal"
"Tem razão" ela respondeu, "vou avisar o pessoal".

Ainda não sei quem é o pessoal. Pensei em perguntar afinal quem era o pessoa, mas ela me interrompeu antes:
"O pior, e se alguém machucar as coitadas das verdurinhas?"

E saiu correndo desesperada.

Tsk.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Ausência e talz

Bom, andei tendo mais de 8000 problemas com minha internet e ela continua funcionando só por vontade própria (é tenso) então não garanto que eu vá estar presente sempre e essa quel toda.