terça-feira, 31 de março de 2009

Tributo - Vô Wilson

"A partir de amanhã sua vida será totalmente diferente" meu vô Zé me disse. Eu desacreditei. Mas quem diria que ele estava coberto de razão?

...

Eu nunca gostei do meu aniversário. Ser o centro das atenções, ter casa cheia e tal, eu não curtia. Muito menos aquela musiquinha macabra do "parabéns a você", que até hoje não gosto e nos aniversários de crianças a que tenho que ir canto com relutância. Só o que salvava mesmo eram os presentes, e na infância, a inocência.

Meu aniversário de 16 anos foi diferente. Eu já não estava desde o começo a fim de comemorar nada.
Foi um domingo normal, fui à igreja com minha mãe, irmãs e prima, eu insistindo para ignorar a data, para que não houvesse festa nem bolo nem nada.

Recebi algumas ligações de felicitações. Meio que a contragosto. Sabe, as pessoas de dão os parabéns, você fica sem-graça. Como eu me odiei por ser egoísta e fazer pouco caso...

"Parabéns" ele disse. "Felicidades". Eu fiz pouco caso.

30 de Março de 1992 - Nasce Marcelo Leria Fernandes
30 de Março de 2008 - Falece Wilson Leria

O dia do meu nascimento está marcado.
Eu sei que minhas lágrimas não irão te trazer de volta, mas lágrimas reprimidas endurecem o coração.

Obrigado vovô.

"Não sei se te serve de consolo, mas eu não conheci nenhum dos meus avôs. Pense que você tem as lembranças dos bons momentos que passaram juntos..." ~Thiago (Valeu Jay.)

...

Esse texto eu escrevi no ano passado. Ontem fez um ano.

Não é a única, mas a principal razão de eu não gostar do meu aniversário.

Então, por favor, a todos que se lembrarem daqui em diante: esqueçam. Ignorem a data, deixem-na passar como um dia normal, e não me dêem felicitações de qualquer natureza.

Obirgado pela sua compreensão.

sexta-feira, 20 de março de 2009

Autumn the First

Sabem que dia é hoje?

20 de Março de 2009. O que é que tem hoje?

Primeiro é aniversário da Bia-chan (eu não sei se ela lê o blog, mas anyway, parabéns o/) E também como você pode ter adivinhado pelo título nada-revelador em língua estrangeira amplamente conhecida, o primeiro dia do outono.

Eu não sei exatamente o porquê, mas eu gosto do outono.

É minha estação do ano favorita.

Não sei porque, mas sempre que eu tento explicar pra mim mesmo o porque de eu gostar da estação, eu automáticamente me respondo "porque eu nasci nela", mas logo em seguida eu me respondo que isso não tem nada a ver o.0

Bom, quando eramos crianças, nós aprendemos que o outono é a estação em que as folhas caem blablabla pra passar pelo frio do inverno blablabla e voltarem blablabla na primavera.
Minha avó dizia também que era a melhor estação para colher frutas e o escambau.

Mas, na verdade, nesse mundo globalizado e aquecimentado, as estações do ano são quase a mesma coisa sempre ._.

Anyway, enquanto eu tava escrevendo aqui eu tive um flashback da minha infância que eu vou contar aqui e talvez tenha alguma relação com meu gosto outonal.

Uma vez eu estava indo para a escola (prezinho~) com a minha mãe.
Papo vem, papo vai, a história caiu em estações do ano.
"Em que estação a gente tá?"
"É o outono. É um pouco frio, não tanto que nem o inverno. Mas a vovó diz que as frutas são mais gostosas, e é nessa estação que as folhas caem."

Então eu lembro a situação.

Eu estava vestindo agasalhos por baixo do uniforme. O céu estava nublado, o ar úmido, e as folhas da praça que ficava na frente da escola, caindo.

Eu simplesmente amei a cena.

É um pouco melancólico e talz... mas é meu tipo preferido de clima.

Encerrando, vou colocar aqui um desenho que eu fiz a algum tempo já.
Nesse desenho vemos alguns personagens meus, de Shinobi Heart, passando um tempo juntos num fim-de-tarde de um outono.
Eu realmente curti decas esse desenho e foi meu "chuchu do mês" (titulo que eu dou ao meus desenhos favoritos feitos no mês) por dois meses o.O




quinta-feira, 19 de março de 2009

Gel

Já tava a fim algum tempo de falar do nosso bom e velho amiguinho, o GEL DE CABELO.

É outra dessas coisinhas tão banais e comuns no dia-a-dia que eu sem nenhuma razão lógica odeio.

Outro dia eu tentei explicar pro Capelo o porquê, mas eu simplesmente não consegui passar de uma cara estranha de ser humano indignado.

Bom, agora eu vou tentar explicar mais ou menos, depois de ter pensado no assunto por tanto tempo (três semanas?)

Primeiro, o negócio é cabelo.

Meu cabelo é liso - mas é ruim. O típico cabelo de moita. Por mais que eu tente é sempre uma lambança armada.

Mas apesar de eu ter muitas vezes raiva dele, eu sou ele. Talvez nem tanto como o Capelo (que ganhou até um nome por causa do cabelo) ou do Gabriel (que muda de cor todo mês, diga-se de passagem a azul é a mais legal) mas eu simplesmente me vejo no meu cabelo.

É meio que nem minha personalidade.

E eu tenho um certo orgulho de sair por aí despenteado, meio que "ei eu tenho cabelo ruim e não tô nem aí!!! Ceeeeerto?"

Daí vocês me falam "Ah, mas você faz chapinha!" Sim, eu faço :D mas com algumas objeções.
Primeiro, fazer chapinha é chato demais. Por isso eu faço no máximo duas vezes por mês - de preferência em dia de evento. E, mesmo assim, eu acho que o uso de chapinha é quase tão válido quanto andar por aí despenteado. Só que o conceito muda, fica algo do tipo "ei, eu tenho cabelo ruim e uso chapinha mesmo, o problema é meu! Ceeeerto?"

Agora, o problema do gel de cabelo.

Eu acho que, ao contrário de tudo, o gel funciona meio que do tipo "ei, eu tenho cabelo ruim e escondo ele do jeito mais fácil possível". Pelo menos é isso que eu sinto quando eu uso. E uso de segunda a sexta, porque trabahar "moitado" não pega bem.

Claro que a afirmação não é generalizada, há aqueles muitos que usam gel para montar seu estilo.

Só que não funciona comigo. Eu de gel me sinto muito menos eu. Gel de cabelo é tudo o que eu não sou.

Isso que me ferra com ele.

Mas eu ainda preciso experimentar gel-cola, o salvador de todos os cosplayers xD

terça-feira, 17 de março de 2009

Chuva

Sinto muito por fazê-los esperar. Eu realmente não ando com muita vontade de escrever... ou de fazer qualquer outro tipo de trabalho intelectual que não seja automático... eu tenho andado com sono desde a hora que eu acordo até a hora que eu vou dormir.

Anyway.

Hoje eu tava voltando do trampo. Tava chovendo.

Fui até um ponto de ônibus no fim da rua. Esperei dez minutos. Dez minutos insuportáveis -odeio esperar ônibus e elevadores, acho tão inútil- parei o primeiro ônibus que passava.

"Você passa na Visconde?" (Visconde é uma rua/avenida/nemsei perto da minha casa)
"Não, daqui eu vou pro Alcina" (minha escola, a algumas quadras de casa)

Hm, não serve - eu queria chegar em casa sem ter que andar na chuva.

Passou o ônibus Gerty. É o meu ônibus! O que pára na rua de frente a de casa! Aqui eu, aqui eu, aqui eu...

...

Impressão minha ou o cara me ignorou por completo?

Como é de meu feitio, bufei alto e fiz o caminho todo a pé.

São mais ou menos 40 minutos de caminhada sossegada.

Mas, estava chovendo.

Não achei que seria tão bom.

Fiz como eu sempre costumo fazer pra andar na chuva: Simplesmente ignoro ela. E vou andando meu caminho normalmente. Às vezes tenho que tirar os óculos que ficam cheios de gotículas... mas fora isso, nada de mais.

E eu senti uma coisa... que eu não sentia a algum tempo. Faz tempo que eu não ando na chuva tão calmamente.

É relaxante. Fortalecedor, sei lá, é uma sensação gostosa.

É frio? Sim, com certeza, mas é o meu tipo de clima favorito. É molhado, claro, mas o esquema é ignorar esse detalhe.

As pessoas praticamente não andam pelas ruas. Meia dúzia com guarda-chuvas, dois ou três sem nada... dentre eles, pelo menos dois correndo...

É uma situação perfeita para remoer idéias.

Pensar sem pensar.

Só sentir.

Sentir a si próprio.

Foi muito bom.

Mas acho que amanhã eu acordo espirrando.

...

Acho que vou mudar o banner...

domingo, 8 de março de 2009

Sonho do Apartamento

Esse eu considero de uns tempos pra cá um dos melhores sonhos que eu tenho tendo ultimamente.

Tipo, seilá porque exatamente, mas eu acordei as sete da manhã, e voltei a dormir até as nove... então o sonho aconteceu meio que num estado letárgico de semi-consciência. O que me fez sentir que foi bem real xD

Bom, assim começa:

No sonho, eu comecei acordando (uma razão ótima pra você começar a pensar que o sonho é real~) na sala da minha casa.

Mas não parecia a sala da minha casa.

Na verdade, não tinha NADA a ver com a sala apertada do meu apartamento 34 num prediozinho de três andares numa cidadezinha do tamanho de um bairro numa rua que não tem nome no mapa oO

Era uma sala GRANDE. Muito grande.

E estava toda enfeitada para o Natal... cheia de vermelho e verde por todos os lados...

me levantei do sofá e perguntei pra minha mãe quanto tempo eu tinha dormido.

Resposta: QUASE DOIS ANOS (!!!)

Então... já era o ano de 2011???

"Digamos que sim" -começou minha mãe- "mas em 2010 decidiram que os anos começariam a ser contados de novo, à partir de 2011. Então, na verdade agora é o Ano de número 01 da Nova Era Edo. E já é vinte de dezembro, você perdeu muita coisa."

E porque nossa casa tá tão grande?

"Ah, os donos da construtora resolveram derrubar nosso prédio, e deram um novo pra gente, de graça. E muito maior e mais legal. Por que você não vai dar uma olhada?"

Eu levantei do sofá e saí de casa. Os comôdos ficavam exatamente nos mesmo lugares da minha casa antiga, só que agora eram todos muito maiores e mais bem pintados. Eu saí do apartamento e, por um segundo, tive a mesma sensação de "ai caramba, não lembro onde é a cozinha" que eu sentia quando me mudei pra cá, 11 anos atrás.

Eu saí do apartamento. Os corredores do andar eram muito enormes. Quase um labirinto.
Deviam haver uns dez apartamentos por andar, e o prédio era realmente muito grande. As paredes estavam enfeitadas com cetim vermelho por causa da época natalina.

E eu resolvi entrar em um apartamento vizinho, e a Sora tava lá o.o fazendo uma tatuagem (???) na batata da perna (???)

Eu falei um oi e saí pros corredores, então notei que me lembravam os corredores do andar do prédio dela.

Mas isso era tudo muito estranho.

Era realmente ótimo que a gente tivesse ganhado assim uma casa tão legal. E de repente os nomes dos anos mudam???

Ah, é bom demais pra ser real.

Será que é real???

Ouvi dizer que pessoas adormecidas não sentem beliscos.

Comecei a beliscar meus braços com muita força... e notei que não doía nada.

"Ah, droga, é só um sonho. Então quer dizer que logo eu vou acord~" não precisei terminar a palavra, que eu acordei antes ¬¬

Acho que esse negócio de beliscar estragou meu sonho... completamente...

Tentei recuperar o fio continuando a dormir.

O próximo sonho foi quase no mesmo nível de semi-consciência, mas foi um pouco diferente.

Eu apareci com o Capelo num evento de anime pequeno. A gente tava de Death Note, que nem no AnimeSchool, só que um pouco melhorados.

O pouco que eu me lembro foi que alguém roubou nossa câmera e a gente saiu correndo atrás pra recuperar. E, no meio do caminho, eu fui convidado a participar de um clube. O presidente do clube era o Elton (aquele que dizem ser um índio~) que estudava no Alcina mas sumiu (deve ter mudado para o período noturno, imagino).

Depois disso eu realmente não tenho mais lembranças.

Mas foram duas horas de sonho mais interessantes do que o resto da noite 8D

Farewell.


quinta-feira, 5 de março de 2009

Tributo - Alessandre

Eu não costumo muito falar sobre meus amigos, porque, por experiência própria (desenhos~) sempre que eu homenageio um, trinta enchem o saco com ciúmes ou algo assim. Mas dessa vez eu vou abrir uma exceção e vou fazer um tributo a meu amigo e até a pouco "colega de trabalho", Alessandre (AKA Alê, ou Leê, como preferir).

Logo quando eu comecei no trampo, minha mãe disse que algumas funções dela iam ser passadas pra mim. Uma delas seria o dever de ir ao banco, quase todos os dias, pra ir levar cheques e buscar taxas. No começo, eu chiei, porque ir no banco, convenhamos, não é nem de cara divertido.

Ela pediu pra eu acompanhar ela pra ver como fazia, então eu poderia ir sozinho.

Já comecei vendo que minhas concepções iniciais estavam erradas quando vi que o tal banco não era realmente um banco, era uma AGÊNCIA de banco: ou seja, era uma saleta, uma espécie de apartamento bem oculto entre as sombras de um prédio xD

E logo que entrei, vi que a pessoa que cuidava do lugar não era um banqueiro chato, como minha pré-concepção havia montado. Era um rapaz de pouco mais de vinte anos, tranquilão, mó de boa, com uma barba clara, e sempre de touca. (Nunca, NUNCA vi o cabelo dele o.O)

Mas enfim, o que acontece é que esse cara foi uma das pessoas mais firmezas que eu já conheci. Quase todo dia, no trampo, um pouco depois do almoço, eu ia no banco pegar as taxas e a gente trocava várias idéias, sobre vários assuntos, mas todos sempre muito interessantes (saca quando você tem um amigo do mesmo universo que você? então...) papos sobre computadores, games, filmes, animes, música, mulheres -q XD e etc, papos instrutivos, papos triviais, papos que não levavam a nada, enfim, coisas do tipo. =)

A Thayla também conheceu o Alê, já que nas férias e na falta do que fazer ela ia com a mãe dela no trabalho (a mãe dela trabalha bem do lado do nosso escritório), daí a gente ia junto x-] geralmente era quando ela ia que a gente falava mais de música.

No primeiro mês mais ou menos, eu costumava falar dos meus "sonhos de consumo" com o Alê, já que eu estava meio que ansioso pelos primeiros salários e talz. A gente conversava sobre o celular que eu queria comprar, um computador novo, etc e eu comentei com ele uma vez que eu queria comprar um Headphone, desses grandões, bem lokos, que você usa e não ouve mais nada, você entra na música e tal, bem parecido com um que ele levava no trabalho pra ouvir música ou brincar do World of Warcraft no notebook que ele instalava em separado do computador de trabalho. Eu nunca achava um fone desses do jeito que eu queria. Quer dizer, até achei um uma vez, perfeito, a não ser pelo fato de ser numa inebriante cor-de-rosa choque ¬¬

Pois é. Era uma rotina muito agradável, algumas vezes a melhor parte do dia de trabalho. Mas segunda-feira passada, ele me deu a notícia de que ia se demitir.

Eu meio que desacreditei, porque seilá, sempre que muda uma coisa na rotina que começa a ser agradável, você surta.

"Quarta vai ser o ultimo dia que eu venho, cara. Depois vai vir outro cara no meu lugar", foi o que ele me disse.

Não foi muito legal de ver. Sempre dói quando um amigo parte, mesmo sabendo que a gente vai manter contato e tudo, dói do mesmo jeito.

Mas enfim, eu não ia poder impedir ele. Cada um dirige sua vida como achar melhor, certo?
Mesmo porque, não ia ser legal querer manter ele lá o tempo todo, o certo é deixar cada um ser feliz a sua maneira.

Eu fui "visitar" ele na terça seguinte.

Na quarta-feira, por não ter taxas pra buscar nem cheques pra enviar, eu não visitei ele e não pude me despedir direito.

Mas ele ligou pro escritório pra dar tchau.

Ele falou comigo no telefone. "Cara, quando você for no banco amanhã, pede pra pessoa que estiver lá te entregar um pacote que eu deixei pra você".

Hm, ok né. Naturalmente eu imaginei que seria algo relacionado ao trabalho, lógico.

No dia seguinte eu fui pro banco, sem saber como ia ser. Eu toquei o interfone, e a pessoa nem me esperou dizer "É o Marcelo do Zezinho", que era como eu me identicava. Entrei e vi uma senhora, de talvez uns 30 anos, no lugar do Alê. A sala tinha o mesmo cheiro de limpeza de sempre, mas não tinha mais aquele ar descontraído. Não tinha o notebook rodando Warcraft, nem o travesseiro amarelo no chão de quando ele tirava suas sonecas na hora do almoço. Eu fiz o que tinha que fazer e perguntei pra moça, "O Alessandre falou que tinha um pacote pra mim... ele esta por aí?"

Ela me entregou um papelote pardo, cheio de rabiscos sobre as tabelas que deviam ter sido preenchidas. Escrito na frente, "Entregar ao Marcelo do Zezinho".

Eu abri, por curiosidade só, já que eu achava que era alguma coisa pro meu pai.

Mas não.

Era pra mim mesmo.

Ele deixou o Headphone perfeito dele pra mim.

Cara, eu quase chorei na frente da moça.

Isso deve ter soado emo, mas que seja, foi realmente emocionante, dramático, sei lá, muito coisa de filme ou anime.

Bem que você tinha dito Alê. Você não entra ou sai da vida de ninguém sem deixar marcas.
No meu caso, foram as melhores marcas. Não só pelo presente, mas pela experiência, a amizade, enfim, tudo. Muito obrigado, te agradeço de verdade.

E, como você costumava dizer pra mim sempre antes de eu ir embora:

Sucesso.

segunda-feira, 2 de março de 2009

Problemas no Ônibus

Hoje eu estreei minha carteirinha de ônibus. É legal, já que eu pago só R$ 1,50 pra andar num ônibus cuja passagem é R$ 2,50, mas logo hoje eu já tive alguns probleminhas.

Eu carreguei meu cartão com 18 reais de crédito. Quando passei pela primeira vez, vi que tinham sobrado R$ 16,50. Então fui para um lugar desocupado, no fundão do ônibus, e comecei a raciocinar pra passar o tempo (hoje não foi um dia de muitas brisas, então o jeito era PENSAR em algo ÚTIL pra variar~)

"Hm... vejamos... (a essa altura eu não tinha sacado o quanto tinha pago)... se eu carreguei 18 reais e acabei com 16,50 quer dizer que cada passagem custa... 1,50... ok...

Eu tenho sobrando 16,50. Se cada passagem é 1,50, então eu ainda posso usar... 16, 50 dividido por 1,50... é a mesma coisa que 165 dividido por 15. Então... 15 vezes 1, sobra 1... desce o 5, mais um 15, vezes 1... dá 11 vezes...

(pode não parecer, mas pra eu fazer esses cálculos de cabeça preciso de uma concentração sobre-humana o.O )

Ok... eu posso usar 11 vezes o cartão... julgando que eu só use uma vez por dia, já que eu volto a pé, então é um uso pra cada dia. (dãããã, sim, é redundante, mas é assim que eu raciocino~) Como hoje é segunda-feira, e eu já paguei, e não estou contando a passagem que eu paguei hoje, quer dizer que eu ainda vou usar o cartão 4 vezes essa semana. Sobram então... 11 menos 4 ... hmmmm... (sempre tenho problemas em subtrair do 11~) sete... é sete??? Deve ser. Tomara que seja. Semana que vem eu vou usar mais 5 passagens, uma pra cada dia, então sobram dois dias pra eu usar na outra semana.

Legal, vai dar certinho, já que só se pode carregar esse cartão duas vezes por mês. Passando essas duas semanas, eu tenho ainda dois dias pra carregar com mais... hm... peraí... março tem 31 dias e AIMEUDEUSDOCÉUÉMEUPONTO!!!"

Eu percebi bem em cima da hora que tinha chegado no meu ponto, e eu já tava atrasado. Saí correndo do fundão do ônibus, até chegar na porta (que fica no meio do ônibus) e peguei a porta quase fechando. Joguei minha mochila na frente e pulei atrás dela, conseguindo sair por muito³ pouco.

E pra completar quase fui atropelado porque não percebi que o sinal tava vermelho pra mim e tentei atravessar a rua correndo pra compensar o atraso.

Também, nunca mais calculo nada.