terça-feira, 27 de abril de 2010

Aí vem Alex

Bem, após conhecer através do K-2 que conheceu através do Guitar Hero uma música chamada Hier Kommit Alex (pela banda alemã Die toten Hosen), eu fui procurar a versão inglesa da música, Here Comes Alex e curti bastante.
A música faz uma referência a como a sociedade é manipulada hoje em dia, e também homenageia o livro/filme A Laranja Mecânica, que eu conheci no começo desse ano e achei muito interessante, não só por tratar de temas sociais utilizando-se de muita violência (claro, violento e educativo) mas também por causa de todas as gírias criadas pelo autor Anthony Burguess para o próprio universo.

Enfim, depois de ouvir as duas versões umas 30 vezes cada, eu notei que a versão alemã tem uma linguagem que se aproxima mais da história de Alex do que da vida real; enquanto a versão inglesa faz o oposto, denuncia mais a sociedade do que faz referência ao mundo escrito por Burguess.

Como eu costumo fazer e acho que muita gente não acha válido (eu mesmo não vou achar daqui um ano, aposto) eu resolvi misturar as duas versões e fazer a minha própria. Vou tacar a letra aí, quem quiser acompanhar, rode junto com a versão em inglês que os versos se encaixam melhor.
PS: usei um pouco mais de gírias nadsat do que as versões original, abaixo segue o mini-glossário.
PS2: escrevi no Linux então a formatação ficou meio alterada
PS3: prefiro o Wii

Aí vem Alex

Em mundo criado por corporativistas
Que desenham as nossas vidas
A maior forma de manipulação
É a tela da televisão


Eles pensaram que você fosse acomodado
Com o seu lugar no sistema
Ninguém questiona o esquema
Só alguns nadsats frustrados


Mas há um vírus no programa aqui
Que aparece como um sinal de doença
Os drugues à noite se unem em chaicas
Para celebrarem ultraviolência.


(Refrão)
Hey! Aí vem o Alex!
Levantem as cortinas para seu horrorshow.
Hey! Aí vem o Alex!
É verdade, seu pior pesadelo, horrorshow.


Cruzando contra a ordem
E o mundo vonento de podridão
Protestando contra os gréjines
Com sua ganância e satisfação


Em todo véque um lado negro,
Esperando se libertar
Só se sentem bem quando videiam
Sua vítima a critchar.


(Repete Refrão)


Vinte contra um, O rigor da moda
Com uzes e nojes, até ver o cróve.
O ódio reprimido acorda
Não é preciso que se prove.


O diálogo não funciona mais,
E você ultrapassou o limite,
A sociedade se pergunta,
Sera que Bog existe?


(Repete Refrão)
Seu pior pesadelo, horrorshow.


Glossário
Nadsat = Adolescente
Drugue = amigo
Chaica = gangue
Ultraviolência = a forma de violência extrema praticada na história
Horrorshow = bom, bonito, legal, gostoso. Literalmente (e no contexto) "show de horrores"
Vonento = fedorento, vone significa cheiro
Gréjine = pessoa suja, escrota
Videiam = vêem (de videar = ver)
Critchar = gritar
Vinte contra um = ataque coletivo
O Rigor da Moda = maneirismo usado por Alex
Uzes = correntes; nojes = facas
Cróve = sangue
Bog = Deus



sábado, 24 de abril de 2010

Sete Motivos para Não Desenhar Pessoas Reais

Pois é, depois de alguns rassudoques cheguei à seguinte conclusão:
Não estarei mais desenhando (gerúndiooo) pessoas da vida real.
Nem mesmo por motivos comemorativos e sem exceções para idéias geniais, agrados ou projetos não-terminados, como eu estava aceitando a algum tempo.

Eu parei de vez, ou pelo menos até que essa fase passe. Essa fase se deve em muito ao fato de eu reparar como as pessoas reagem a tais desenhos de maneiras que eu não aprovo, e também por alguns motivos pessoais.

Os motivos são os seguintes:
  1. Por melhor que eu desenhe, meu estilo ainda é muito simples. Praticamente você difere uma pessoa de outra pelo corte de cabelo (fato) ou pela legenda. Não quero desenhar até que a pessoa possa ser reconhecida pelo desenho em si e não pela legenda.
  2. Pessoas mudam. Um casal que eu desenho hoje, mês que vem termina, daí vão me pedir pra refazer o desenho. Ou alguém cortou/pintou o cabelo e vai pedir pra 'consertar'. Pessoas que são amigas inseparáveis hoje, amanhã brigaram e vão pedir pra que eu tire um de perto do outro do desenho. Legal, aí vou ter que ficar refazendo tudo pra acompanhar a vida real? Beijem minhas cherres.
  3. Sempre que eu desenho uma pessoa, outra vem cobrar (Clássico "AAAH ELE VOCÊ DESENHA"). Odeio cobrança, absolutamente odeio, a pior coisa pra mim é pedirem que eu faça um desenho (e esse foi o principal fato que me expeliu da idéia de seguir carreira com isso mas isso é outro assunto. A diferença é que uma pessoa não te pede pra ser desenhada porque ela está te pagando, e sim para que aumente o próprio ego dela.) Fora isso, caso você desenhe um monte de gente, a pessoa não adimira o desenho em si e sim a sua cara ali representada - o que me enerva.
  4. Sempre que eu estou desenhando, sobem no meu ombro pra perguntar quem é. Então eu sou obrigado a chingar suas respectivas avós e eu não estou a fim de ficar inventando piadas sarcásticas e depois ter que explicar que eu odeio isso. Se for público que eu não estou desenhando ninguém, talvez esse quesito diminua.
  5. Quero que meus personagens tenham identidade. Não é segredo que eu normalmente uso como base alguns detalhes da personalidade e aparência de alguém que eu conheço para montar um personagem. E daí? Tô desenhando o personagem, não a pessoa. Por exemplo, É obvio que o Rinkashi é baseado em mim mesmo, mas poxa, ele é meio japonês meio inglês, solta fogo pelos dedos, tem cabelo preto, liso e sem sinais de calvície, usa óculos de snowboard como se não embaçasse e come frango frito de manhã! EU NÃO SOU O RINKASHI, DROGA, ASSIM COMO MEUS PERSONAGENS NÃO SÃO PESOAS QUE CORRESPONDEM AO MUNDO REAL.
  6. Pessoas revogam os direitos. Como eu fiz um desenho de alguém esse desenho passa a ser propriedade do modelo ou do criador? He, pode ser um problema que eu não quero mais ter que enfrentar ¬¬
  7. E por ultimo motivo mas não menos importante, as vozes me mandaram fazê-lo.
Bem, é só isso. Quem não gostou tem uma avó paçoqueira.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Coletânea de Sub Pensamentos nº 01

É o seguinte, pra não ficar postando os sub-pensamentos individualmente já que eles são muito curtos, eu vou acumulando alguns que aparecem e aí faço uma lista esporadicamente com alguns deles.

Não, não vou fazer um Twitter pra publicar os sub-pensamentos (antes que alguem sugira)

- Ué, por que no shopping tem vaga no estacionamento pra idosos e não tem pra bebês?

- Então quer dizer que se eu morrer eu vou ser demitido?

- Se a vida lhe der limões, vire um Cavaleiro de Atena.

- Se eu cochilar no banco (do Brasil) é capaz que eu perca o ponto (de ônibus)

-É exatamente a mesma coisa. Mas sem os macacos flamejantes.

-Passei minha infância descalço, pisando no prego e no vidro, até descobrir que chocolate é a coisa mais maravilhosa do mundo.

É.

Melhor dia de Aula

20 de março de 2009, 10:40 - 11:50 a.m.

O melhor dia da história da educação.
A única aula envolvendo não-existência acreana e MAIS DE OITO MIL.

Mas ainda devemos uma coleta de provas minuciosas sobre o suposto estado.

Só pra constar porque eu queria apagar essa informação do meu perfil no orkut. Rarara.


Fotografia



Disse uma vez o senhor Sanosuke Sagara:

"A fotografia remove a alma das pessoas."

Disse uma vez aquele duende que vive na minha nuca e de vez enquando me faz escrever coisas legais:
Post anterior - Alma

O que o mundo material dita?



...Tá explicado.

PS: Citar o blog Que Diabos, que por acaso foi em termos inspirador desse post.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Transtorno ¬¬

Bem, como isso parece andar no rigor da moda, meu computador parou de funcionar.

*aplausos irônicos*

Não consigo mais ligar ele porque o Windows foi corrompido.

*aplausos irônicos*

No HD dele eu tinha a página dois do Shounen Heart em andamento, a ilustração dos Dois Destinos e outros desenhinhos de coração.

*aplausos irônicos*

Não vou mais trabalhar neles por estar aparentemente sem acesso.

*aplausos irônicos*

Estou usando o notebook que tem um windows seven incompatível com tudo, inclusive o programa do scanner, ou seja, mais um bloqueio criativo.

*aplausos irônicos*

Fora que o paint do seven é muito esquisito e esse notebook desliga sozinho do nada.

*aplausos irônicos*

A internet não estava funcionando por problema de senha, o qual eu resolvi com o computador com windows XP do meu vizinho.

*aplausos irônicos*

Vou ver se compro um computador novo ainda esse mês. E instalo o windows XP já que ele virá com o Seven. Queime no inferno, windows Seven.

*aplausos irônicos*


sábado, 10 de abril de 2010

Shell

"Mas nossa, o símbolo da SHELL parece uma CONCHA!"

*cai a ficha*


PS: tacando SHELL POSTO SÍMBOLO no google pra achar o símbolo caí nesse post.
/hm

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Senha 906



O mais legal de pegar a senha 906 é passar uns 15 minutos horrorshow na fila só brisando sobre como o tal número é igual se for virado de ponta-cabeça.

Sub-pensamentos

Conforme prometido no antepenútimo post, vou falar sobre o que eu chamo de "sub-pensamentos", ou tentar pelo menos. O assunto vai ganhar uma Tag nova já que difere um pouco das Curtinhas.
Aliás, como o feedback do "Dois Destinos" foi bom eu pretendo fazer uma ilustração mas isso fica pra depois.

O que é um sub-pensamento?

Bem, é uma coisa que ocupa meu cérebro, mais ou menos que nem os pensamentos, só que menos complexos.

As vezes, os sub-pensamentos são espontâneos, como se brotassem do meu subconsciente e ficassem vagando por aí até o consiente decidir se vai pegar ele e transformá-lo realmente em pensamento.

Hm, acho que não fui muito claro.

Se tivesse que explicar de outro jeito, eu diria que é como se o meu "pensamento" fosse meio que uma coisa que eu "autorizo" a acontecer; o sub-pensamento ainda está esperando ser aprovado.
Como quando você se prepara antes de meter o indicador no teclado pra começar a escrever.

Então, na maioria das vezes, os sub-pensamentos são como fragmentos de idéias que são filtradas para formarem um pensamento completo.

O problema é que, como sou eu quem vou filtrar, eu acabo "lendo" esses sub-pensamentos.
E alguns deles, como eu suponho que venham do sub-consciente, não fazem o menor sentido.
Outro até fazem, mas são idiotas porque não relacionam coisas lógicas, como esse sub-pensamento aqui, que inspirou esse post.

Como dito no tal post, era o que eu ia pensar antes de pensar que seria algo idiota demais pra pensar.
Ou seja, não passou pelo filtro... daí eu olhei pra ele e fiquei rindo comigo mesmo.
É.
Isso acontece desde sempre, tanto que na verdade eu tô pra escrever esse post a uns 6 meses (!!!) mas eu sempre me esquecia um dos sub-pensamentos dos três que eu ia usar como exemplo.
E como agora eu não lembro nenhum dos três, vou esperar que eles voltem à tona pra postar no blog rapidinho.
Quem sabe eles não cheguem por meio de outros sub-pensamentos?

Haha.

Poneou, drugue?

Caso a explicação não tenha sido satisfatória, experimente essa.


quarta-feira, 7 de abril de 2010

Dois Destinos

(Tá bom, eu ia escrever sobre sub-pensamentos. Mas me bateu uma inspiração repentina, então os sub-pensamentos que esperem mais um pouco)

Dois Destinos

Ele.

Um rapaz jovem.
Vinte e poucos anos.
Barba mal-feita.
Cabelos embaraçados, desalinhados.
A jaqueta de couro, surrada pelo uso.
As botas pesadas, companheiras fiéis, gastas pelos anos.
Olheiras até aqui de trabalhar de madrugada.
O inseparável vioão às costas.

Ela.
Uma moça bonita.
Não nos conta a idade.
A pele lisa, branca como se não pegasse sol a meses.
Os cabelos limpos, negros, longos.
Um sobretudo discreto, um cachecol de estimação.
As botas de salto, por sobre as calças.
Os óculos retangulares de aro grosso.
A bolsa contendo todo o universo à tiracolo.

Um caminho em comum.
Uma rua a atravessar.
Dois olhares cruzados.

Ele, os olhos cansados da falta de sono, inchados e fundos.
Ela, os olhos maquilados, por sobre os óculos.

Não se conhecem.
Nunca se viram.

Um pensamento.
Uma idéia.
Dois destinos.

O diálogo faz-se necessário?
Não. Talvez não.

Um sorriso.
Um sorriso basta.
Duas expressões.

Ele ensaiou um sorriso.
Saiu torto.
Ela não vai ver.
Não faz mal.

Ela pensou em sorrir.
Reparou a cara dele.
Ela riu.
Um riso espontâneo.

Ele viu. Ele sorri de volta.
Desconcertado.

Uma risada abafada.
Uma piscada com os cílios curvilíneos.

O semáforo abre.
Dois caminhos distintos.
Norte, sul.

Ele tenta desvendá-la com o olhar.
Ela tenta entendê-lo pelo olhar.
Eles se olham.

Apenas olham.

E passam um pelo outro...

Ele vai voltar para seu apartamento apertado.
Ela vai voltar para o seio de seus pais.
Eles vão voltar a tocar as suas vidas.

"Ele parecia interessante", pensa ela.
"Ela parecia muito legal", pensa ele.
Eles talvez não se encontrem mais.

Dois pensamentos, dois sorrisos, dois destinos.
Pares, pares, pares.
Poderiam ter sido um par.
Poderiam ter se conhecido.
Poderiam ter construído um só destino.

*Quejinho reescreveu a conclusão umas cinco vezes e ainda não está satisfeito com o resultado*

domingo, 4 de abril de 2010

Um Lembrete

Para eu parar de matar meus sonhos -_- e que eu tenho que resolver um assunto comigo mesmo.
Acho que não vou postar nada até então, porque eu tenho esquecido tudo o que eu penso em postar, e ando meio distraído para colocar as idéias em linha.

Mais um lembrete para mim mesmo: comprar papel higiênico, e que o próximo post será chamado "Sub-pensamentos" e terá base no post anterior.

Assim eu lembro.