segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Sonho do Helicóptero

(Escrevi esse post só porque o video do Felipe Neto tava demorando pra carregar)

Bom, tive esse sonho há pouco tempo, acho que foi no mês passado (ou no início desse mês).
Se você analisar bem vai encontrar no fundo das minhas palavras e dos significados ocultos da linguagem dos sonhos todas as fraquezas e anseios do ser humano. Não.

(Primeira parte do sonho que eu lembro)
Estava eu em uma espécie de estrutura de cimento, porém com muito mato e algumas porções de terra; parecia algo como um jardim maltratado. E possivelmente era, pois eu identifiquei ser um evento de anime ou algo relacionado, pois tinha uma galera com touquinhas de personagens (alguém tinha três e por algum motivo achou que eu ia roubar alguma delas).

Pois bem, como é normal nos eventos de anime, eu estava esperando o K-2 e o Capelo.
Num helicóptero.

É, numa droga dum helicóptero. Não era só nosso ponto de encontro, como ele ERA NOSSO por sinal.

Entrei no helicóptero, porque eu sabia que os meninës não iam vir até mim: eu teria que ir até eles.

Só que o nosso helicóptero era meio esquisito: só tinha uma cabine, que era como se fosse um cubo de alumínio, onde caberiam exclusivamente quatro pessoas. Em pé. Duas na frente e duas atrás - de modo que todo mundo se apoiava apenas por umas hastes presas às paredes. Exceto o piloto, que só tinha um manche e uma alavanca (tipo uma marcha) para se segurar.

Enfim, eu tinha que pilotar o helicóptero. Mas eu não sabia pousar.

"Que droga, eles sabem que eu não sei pousar! Porque é que sempre sobra a parte chata pra mim? Unf, agora vou ter que achar eles pra eles pousarem o helicóptero pra mim."

Enfiei a mão numa gaveta que tinha abaixo do manche, esperando encontrar o manual pra ver se eu aprendia qualquer coisa. Mas a gaveta estava cheio de isqueiros.

"Capelo." pensei. Era a coleção dele. E ele tirou o manual pra guardar a coleção JÁ QUE NINGUÉM LÊ.

Bom, então eu dei a partida no helicóptero e fui tentando guiá-lo pra tentar encontrar os cabras.
E eis que, eu queria pousar mas não sabia como.
Então passei pelo Tiro de Guerra, ou exército seilá, e tentei pousar com meu helicóptero lá. Não consegui, capotei e amassei a lataria, mas saí ileso.

Fui perguntar a um recruta, com todo o respeito, se alguém podia me ajudar a pousar meu helicóptero.

"Claro que não, isso aqui é o Tiro de Guerra, não a aeronáutica!"

¬¬

Pois bem. Entrei na base pra falar com os superiores, mas a resposta foi sempre a mesma. De relance vi um soldado tentando jogar num computador da base, que era um Windows 98 barroco, mas que foi surpreendido e desligou o monitor rapidinho.

Então, de alguma maneira fui parar em um mercado (que agora me lembra o desse sonho, anyway) onde o K-2 e o Capelo compravam coisas pra fazer miojo (tomate e queijo, notei).
Perguntei então porque que tinham deixado o helicóptero para eu pousar sendo que eu não sabia fazê-lo.

"Simples," respondeu Sr. Capelo, "lembra o que acontece quando é o K-2 que pilota?"

Então entra uma cena de flash-back, na qual estamos os três no helicóptero.

K-2 pousa o veículo perfeitamente e arremata: "PRONTINHO!"
E a coisa entra em combustão espontânea.
É.

*Fim do flash-back*

"Ah é. Eu não lembrava."

Olho pro K-2 e ele tá com um sorriso antinatural. Naturalmente.

Vamos pagar as coisas. Os caixas, nesse sonho, se parecem mais com caixas de lotérica do que de supermercado.

Capelo troca o saco de tomate por umas notas e a moça passa o código de barras do queijo no... leitor de códigos de barras do sistema.

*Bip*, ele faz.

"Moça", Capelo começa, "você não acha esses bips meio gays?"

Moça do caixa olha feio.

"Quer dizer," ele prossegue, "ruídos eletrônicos são todos gays. Aliás, acho que todos os ruídos são coisas de menininha."

Ela ignora. Ok, vamos embora.

Subindo a escada que leva pra fora do mercado eu comento:
"Cara, sabe que ruído que não é gay? Peido."

Capelo balança a cabeça e aponta como quem diz "nice one man, nice one."

Nessa hora, estamos os três de volta no Tiro de Guerra, indo buscar nosso helicóptero. Eis que, no caminho até o quartel, encontramos mais duas aeronaves no chão: aviões, um dos grandes e um daqueles em que só vão duas pessoas.

Eram pilotos novatos com o mesmo problema que a gente.

"MAS ISSO AQUI NÃO É A AERONAUTICA"

Fim.

'-'

(Cheguei no fim do post e nem lembrava que tava esperando o vídeo do Felipe Neto)

Um comentário:

Bruno Antonelli disse...

Eu disse e eu repito:

Quem lê seus sonhos deve pensar que eu sou insanamente maluco! XD

(e com alguma razão)