segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Pesadelo do Banheiro

Noite passada eu tive um pesadelo bizarro em que o meu banheiro era assombrado.

Não é a primeira vez que eu sonho com fantasmas, mas é a primeira que eu sonho com eles na minha casa (porque especificamente no banheiro, eu não sei. Mas de fato foi agonizante porque o banheiro fica ao lado do meu quarto.)

Em todas as vezes que eu sonhei com fantasmas, havia um ponto em comum: eu conseguia exorcizá-los ou expulsá-los, sem traços de religião ou ocultismo, mas para isso era necessário resistir à presença do mesmo e travar uma "guerra de nervos" .

É meio difícil explicar as sensações de um sonho, mas sempre que eu enfrento um fantasma me bate uma mistura de medo com impotência e muita, mas muita agonia.

As memórias do sonho estão um pouco nebulosas agora, mas eu consigo me lembrar de alguns detalhes: a princípio, eu estava hospedando o K-2 em casa, e foi ele que viu o primeiro fantasma.

"Cara, tem alguma coisa errada no seu banheiro."

Fomos ver juntos, e no intuito de enfrentar surgiu o primeiro fantasma. Era como se fosse um homem alto (mais que o K-2) e com ombros e braços largos; a atmosfera que ele criou no banheiro foi de uma pressão negativa tão forte que não conseguíamos levantar as nossas cabeças, por isso não pude ver o rosto dele.

Ele conseguiu nos vencer duas vezes, mas depois de algum conflito psicológico ele acabou indo embora.

Não muito tempo depois, o Capelo apareceu em casa, aparentemente uma visita esperada.

Após alguns momentos, eu estava andando de volta ao meu quarto quando vi claramente na porta do banheiro o Capelo enfrentando um fantasma por conta própria. Esse eu consegui (INFELIZMENTE) visualizar por completo: era o fantasma de uma menina, de altura média, cabelos pouco mais longos que os ombros, trajava uma "camisola fantasmal" e não tinha olhos. Na verdade não tinha rosto: no lugar disso uma espécie de boca, só que com abertura na vertical, e com dentes gigantes e pontudos saindo pra fora. Realmente horrível.

O Capelo conseguia manter uma pressão equivalente contra essa fantasma (aparentemente de nós ele é o que tinha a maior, ao menos no sonho, sensibilidade paranormal). Eu fiquei aterrorizado pelo rosto dela, mas acabei indo dar uma força pro Capelo e ela se foi.

O terceiro fantasma que eu me lembro era invísivel, mesmo. Ele causava pressão no banheiro e por vezes rajadas de vento. Essa pressão sugava as minhas esperanças, e por algum motivo eu tinha no meu bolso uma taxa (É, uma TAXA) impressa em folha sulfite que continha uma fórmula mágica escrita à mão no rodapé (era a minha letra): Numak Samanda Bodanan Avila Uken Sowaka. (Pra quem não sabe, é o mantra do Shurato). O efeito do mantra foi, infelizmente, zero.

Eis que por algum motivo eu imploro por uma ajuda do meu Anjo da Guarda. Eu nunca acreditei muito nesse tipo de coisa, mas no sonho eu não tinha mais esperança nenhuma e tive que invocar por alguma coisa. Além do que, eu devo ter criado uma lógica: se existem fantasmas, também devem existir anjos.

E ele (ela?) realmente apareceu. Como se o banheiro na verdade fosse maior do que realmente é, o meu Anjo da Guarda apareceu como que andando calmamente de um longo corredor. Ele tinha a aparência de uma adolescente (olha só) de pele parda e cabelos ondulados (na altura dos ombros também). Tinha um par de asas. Quando ele chegou, estava tudo bem. A atmosfera do anjo neutralizava a do fantasma, fazendo sentir calor e a agonia ia embora. Só que a essa altura do sonho, eu acabei acordando, cansado e suado.

Demorei alguns minutos para tentar pegar no sono de novo, e quando consegui, quase voltei para o mesmo sonho...

PS: Meu anjo da guarda se parece a Majestade da Ilha-Rá-Tim-Bum (só que mais velha). Mais ou menos assim:





Um comentário:

Bruno Antonelli disse...

Me lembre de na próxima vez que for dormir na sua casa, levar sal e ferro.