terça-feira, 14 de agosto de 2012

Xamãs de Chá Mate


Xamãs de Chá Mate chamam os xiitas
Às profundezas escuras das macabras criptas
Ao longo do País das Maravilhas Malditas
Onde as Leis e as Regras vão sendo reescritas

O poder das fadas é o Éter Faérico
Que se desfaz diante ao Rugido Quimérico
Por sua vez cede ante o Besouro Bélico
Um belo alimento protéico.

Sujas estão as casas infladas
Cheia de restos de risoles e empadas
Cobrindo o chão, paredes e escadas
Oriundas ao tudo, provindas do nada

Salve-me! Salve-se! Socorram-se todos
Nossos lares são invadidos por lodos
Entram aos montes, entram aos rodos!
Um quase me pegou, por pouco não me
ferrei

O poder dos habitantes aqui reunidos
Soldados treinados, clérigos ungidos
Deverá por um fim ao tempo sofrido?
Espero que sim, já estou dolorido

A peleja épica acontece em sequência
Humanos contra os Lodos em longa batalha
Estes vestidos em armadura e mortalha
Aqueles gradualmente indo à falência

Por fim foi salva a cidade!
Após guerrear de verdade
O povoado espalha a novidade
E tomamos nosso mate com vontade.

Xamãs de Chá Mate conhecem os fatos
Vendo de suas tocas, escondidos como ratos
Ao longo do País onde através de tratos
Leis não são mais do que empecilhos chatos.