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terça-feira, 14 de maio de 2024

Sonho da Moto Azul

 

 (fonte: https://jornalmotonews.com.br/ferrari-moto-eletrica-explorando-o-futuro-das-duas-rodas/ )

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 Estava eu em pé na frente da casa do Vô Zé fazendo aparentemente nada demais, quando chega um pessoal todos em motos, umas motos bonitas e modernas, umas oito pessoas.

Um deles desmonta da moto e me dá um cartão de visita:

- Boa tarde Marcelo, nós somos da concessionária de veículos que fica na Av do Estado número 20, e estamos aqui porque seu pai mandou você ir conosco comprar um carro.

- Que

- Isso mesmo, venha conosco.

Então esse vendedor ao invés de voltar à sua moto sentou na garupa de outro, e foram embora rumo à loja, deixando subentendido que eu teria de ir atrás deles na moto.

Era uma moto muito bonita, azul metálica, moderna, meio baixa, parecida mas não exatamente com a ilustração.

Só que tem um problema aí: eu não sei dirigir moto.

Entrei em casa e meu primo Alex estava em pé, no meio da sala, fazendo aparentemente nada demais, quando eu lhe suplico:

- Mano, eu preciso ir para a concessionária de moto, mas eu não sei dirigir moto, mas você sabe.

- Sei

- Me leva?

- Posso até te levar, mas estamos sem capacete.

Putz, sem capacete não dá, né? Não quero me arriscar a andar por aí de moto sem, é perigoso e a multa é altíssima.

Saí pela casa procurando capacete, mas só encontrei um todo quebrado (acho que por isso que estávamos sem)

Cogitei comprar, mas aí a gente estaria perdendo muito tempo e dinheiro.

Então que eu lembrei: O Alex tem poder de teletransporte.

- Mano você consegue me teletransportar com moto e tudo para a concessionária?

- Conseguir eu consigo, mas eu não consigo teletransportar para um lugar que eu nunca fui. Eu já estive numa sorveteria um pouco perto.

- Boa, vamo

E fomos, a sensação de teletransporte do Alex foi bem tranquila, como fechar e abrir os olhos, diferente das minhas de outros sonhos.

Só que a sorveteria não era tão perto assim da loja, então eu precisei arrastar aquela moto uns bons metros. Mas não sei se cheguei na concessionária ou não pois acordei no meio da andança. 

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Obs 1: Eu chequei no Google e aparentemente não tem nada na Av. do Estado 20

Obs 2: Um dos exemplos de teletransporte nada tranquilos que eu tive em outros sonhos envolvia sentir como se eu estivesse no lugar de destino (SENTIR, que é diferente de imaginar) e cair de costas no chão; ao invés de bater no chão, eu dava uma volta como se fosse um boneco de pebolim e parava em pé no lugar de destino. Complicado e enjoativo, e quando falhava eu só caía de costas com tudo.

quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

Sonho da Sala Secreta

"Mano, vem ver o que eu descobri!" 

Tem alguma coisa no centro da cidade no fim da tarde/início da noite que me faz duvidar se eu estou acordado ou se estou apenas num sonho muito realista, ainda mais naqueles dias em que eu estou um pouco cansado e fico perambulando apenas para tentar colocar a minha cabeça no lugar. 
 


Na esquina da Baraldi com a Goitacazes tem uma academia, que anteriormente era uma agência do Banco do Brasil, e de frente para ela tem o Bar do China's (cujos donos não são chineses, eles resolveram manter o nome depois de comprar), e não muito longe dali tem a entrada para uma vila residencial, de sobrados, que inclusive eu morei quando era criança, mas isto não vem ao caso. 

Neste sonho o Banco do Brasil ficava no lugar do China's, apesar de ele ter mais cara de um banco Santander, e a vila ficava mais perto. 

É claro que era um fim de tarde; se não fosse, eu provavelmente teria adivinhado que era um sonho antes. 

Meu primo Alex, que sempre teve uma tendência a aventuras, um dia me chamou para ver uma coisa nessa agência do banco. 

Entramos, e, devido ao horário, não havia ninguém, nem mesmo os seguranças, mas as máquinas de autoatendimento funcionavam perfeitamente.

Eis que ele escolheu a última máquina do lado esquerdo e começou a manipular ela, como se fosse solicitar um saque ou verificar o saldo, mas pediu para eu prestar atenção.

"Olha só o que acontece quando eu faço... AHA!!" 

Enquanto a máquina solicitava que ele aguardasse, ele teclou uma sequência sem nenhum sentido, e a máquina estalou e voltou para a tela inicial. 

"Vamo, agora vem a parte legal!" 

E saímos do banco em direção à vila de sobrados, estranhamente a primeira casa à direita não tinha exatamente uma janela, mas uma fresta, mais ou menos como um guichê. 

A porta era metálica, diferente das portas dos outros sobrados que eram de madeira, e a fechadura não era de chave, mas sim eletrônica. 

Então o Alex pegou a fechadura da porta e... Estava destrancada. 

Aquela sequência no caixa de auto-atendimento, por algum motivo, destrancou essa porta eletrônica, como se fosse o interfone. 

E entramos. 

Não era uma casa, na verdade seria muito generoso dizer que aquilo era um quarto; era muito pequeno, não caberiam seis adultos em pé ali. 

Perto da janela-guichê havia uma escrivaninha com um computador, não muito velho mas não muito novo também, e tinha como se fossem duas camas, mas elas não eram compridas o suficiente para deitar, apenas para sentar (imagino que se juntasse as duas daria para deitar, entretanto) 

Do outro lado tinha uma estante de ferro com alguns papéis e caixas, nada muito interessante, e pro fundo uma saída que talvez fosse um banheiro.

Alex já foi ligando o computador e abrindo uma pasta que aparentemente era de filmes e me mandou ficar à vontade, como se ali fosse o quarto dele, ou como se ele já conhecesse o lugar bem o suficiente. 

Perguntei do que se tratava e ele me disse que ali era como uma sala de descanso dos funcionários do banco. Ele havia descoberto o "bug" da máquina e um amigo dele que trabalhava no banco disse que não havia problema nenhum em utilizar a sala, só não bagunçar nada. 

Então nós começamos a assistir ao filme, despreocupados, nesse nosso novo esconderijo que só funcionaria... Fora do horário bancário, aparentemente. 
 
 
 
 
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