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terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Pseudônimos




Volta e meia eu me pego criando pseudônimos/nomes falsos/nicknames e coisas do tipo, utilizando como base meu nome, minhas origens ou apenas alguns tipos de jogos de palavras. 



Como eu não tenho pretensão de ser escritor e acabar usando de fato esses pseudônimos, eu comecei a usá-los como meu nome no Twitter. Eu troco todo mês, lá pelo dia vinte. 


Aqui eu vou comentar um pouco sobre a origem dos meus favoritos. Lembrando que meu nome é Marcelo Leria Fernandes: 

Carmelo Ariel 
É um anagrama de "Marcelo Leria". Adicionalmente, é o nome que eu dei pro meu superego, como já comentado anteriormente. 

Mark Fernandez 
É uma estilização de "Marc Fernandes", com o intuito de parecer mais estrangeiro. 
Originalmente pensei como sendo o "nome real" do Fear em Kaos City. 

Rodrigo Carrasco 
Esse tem uma origem interessante e acaba por ser o meu favorito pois é o que eu sinto mais "real". 
O prenome "Rodrigo" teria sido meu nome se dependesse somente da minha mãe, mas meu pai discordou, então entraram em acordo com "Marcelo". 
O sobrenome "Carrasco" é o sobrenome do meu bisavô e deveria ser o meu, mas devido um erro de cultura, não foi. Eu explico: meu avô, Marcelino Carrasco Fernandes, era espanhol. Os nomes dos espanhóis são estruturados assim: "Nome + sobrenome da família do pai + sobrenome da família da mãe", diferente dos brasileiros que jogam o sobrenome da família do pai por último. Desse modo, a família do meu pai acabou se tornando "Fernandes". 


Fernando Marceles 
Esse é só um jogo de palavras com Marcelo Fernandes, mas eu acabei achando legítimo pois parece um nome real. 
Sugestão do Bolinho. 


Marc Quesadilla 
Um dia o Contriller me mandou uma mensagem de madrugada com um dos seus famosos Raps: 
"Marc Quesadilla 
é o seu nome 
De chefe de quadrilha
Jutsu do Clone" 
Então eu adotei e acabou inclusive se tornando o nome do meu personagem no role-play do clã. 

Red Nanseth 
"Rednansef" é um anagrama de "Fernandes", estilizado pra parecer um nome estrangeiro. 

Marco Macaroni 
Esse nome é puramente um jogo de palavras. Talvez (não me lembro) tenha algo a ver com o noivo da minha prima, Marco, que faz uns macarrões da hora. 

Leroy Ferdinand 
Estilização de "Leria Fernandes", obviamente tirei o Leroy do Jenkis e o Ferdinand do Franz.

Frederick Fromage
"Fromage" é queijo em francês, e depois de brincar um pouco com a ideia, decidi que o prenome seria Frédéric (a versão francesa do nome), mas optei por Frederick por ser mais "clean". Escolhi esse nome por começar com o mesmo fonema de Fromage aí parece nome de personagem.

Oswald Kross
Existe um personagem na história do Brasil chamado Oswaldo Cruz, que por acaso dá nome a uma das ruas da cidade. Eu tinha esse hábito de ficar traduzindo os nomes de ruas pra inglês e alguns ficavam interessantes. No caso, estilizei Cross com um K. Foi o nome do meu primeiro personagem no Ragnarök.

Reed C. Sky
"Reed" é um nome que lembra o verbo inglês "to read", assim como meu sobrenome Leria lembra o verbo ler.
C. Sky é para ser lido como "Sea Sky", ou seja, "Mar Céu", que lembra Marcelo.


Osíris Guanabara
É o nome do meu cachorro, conforme o pedigree dele, "Osíris Fernandes Guanabara" (segundo o moço da pet shop, prenome+sobrenome da família adotante+nome do criadouro)

馬些路·奶酪 (Mǎ xiē lù·Nǎilào) 
Ah, vocês não contavam com um nome chinês não é mesmo?
Mǎ xiē lù basicamente é a transliteração de "Marcelo". Segundo o Google Tradutor pode significar "alguns cavalos" ou "alguns caminhos" mas não sei se isso importa muito em se tratar de um nome próprio.
Nǎilào é "queijo" em chinês.
 
 
Nesdimu Raioku
Marcelo Queijo em Raioku.


Conforme for criando mais eu atualizo a lista. 
Última atualização: 12/03/2024


quinta-feira, 26 de maio de 2016

Dois Sonhos e um Desabafo

Já tem alguns meses que eu não me sinto à vontade pra deixar certos sentimentos fluírem.
Passei por fases difíceis, todos passamos. Com o apoio de meus pais e amigos eu consegui deixar muita coisa pra lá. Mas meus sonhos têm trazido tanta coisa à tona que eu já não sei se consigo me conter por muito mais tempo.

Sabe qual é o problema dos sonhos? Eles vêm lá de dentro, do íntimo, do fundo. Não importa o que você acredite ou o que você tenha se convencido a acreditar, eles são, sempre, tão sinceros.

Eu sonhei com ela esse mês. Não uma, duas vezes.
O tempo que a gente se separou já ultrapassou o tempo que ficamos juntos, e por mais que eu tenha aprendido a gostar de mim mesmo e apreciar a companhia daqueles que me querem bem, eu não deixo de pensar no assunto ao menos uma vez por dia.

Uma vez por dia.
Em mais de um ano e meio? Isso são muitos dias. Muitos pensamentos.

Têm sido dias difíceis. Trabalho, faculdade, a crise e toda essa palhaçada que acontece no país que eu prefiro fingir que não é comigo. Atualmente parece que a gente paga pra trabalhar. Eu mal tenho tempo de fazer as coisas que eu gosto de verdade, como jogar com os brothers ou colar espuma em cano. Eu mal tenho exercitado minha criatividade, que coisa de até dois ou três anos atrás era tão ferrenha que eu tinha que adiar compromissos para satisfazê-la. Mas isso não quer dizer que a minha mente tenha parado.

Eu falo muito sozinho. E respondo. Preferi criar um personagem que é essa pessoa que me responde, e ele incrivelmente responde as coisas com uma lógica e rigor que eu acho até esquisito saber que somos a mesma pessoa.

- Mas Carmelo, será que ela…
- Cala essa boca. Vive sua vida.

E assim o Carmelo vai me impedindo de voltar atrás, ficar olhando pro meu passado e tentar encontrar o que pode ter dado errado. Mas ultimamente parece que ele tem estado um pouco preguiçoso, e bom, mesmo que não estivesse, os meus sonhos têm um impacto tão grande na minha vida que não ajudaria muito.

Primeiro eu tive um sonho feliz.
Quer dizer, seria feliz se não fosse comigo. Seria feliz se fosse só um sonho e não um desejo que acabou virando um sonho.

Sonhei que estava na casa dela. Toda a família dela estava lá, como quando a irmã dela se casou e eu fui convidado (me senti super peixe fora d'água, ou melhor, pinguim, por causa do terno). Mas nada estava sendo comemorado aparentemente. Era só uma reunião esporádica. Eles faziam isso de vez em quando, pois parte da família dela vive em Brasília e quando vêm pra SP todo mundo vai visitar. Enfim.

Era um dia alegre. Frio mas com sol. A casa era meio gelada, mas não tinha problema. A gente podia se esquentar abraçando. Ainda estávamos namorando no sonho? Não. “Ainda” não.

Havíamos reatado.

O sonho se passava digamos assim “no presente”. O frio com sol, eu sem o cabelão que costumava ter e ela com o cabelo comprido como deixou (quando nos conhecemos, o meu era maior que o dela… vocês conhecem meu fraco por cabelos curtos).

Os parentes dela, sempre tão simpáticos e receptivos, me recebiam de volta com carinho e bom humor. A vovó me dizia coisas como “sempre gostei de você” e o aquele tio bigodudo fazia piadas na linha do “é você de novo?” e “ela não se decide?” e eu que sou tão sensível com essas brincadeirinhas não conseguia nem me incomodar.

Estava tudo muito feliz.

Um pouco antes de acordar lembro que estávamos deitados no sofá, enrolados num cobertor grosso, assistindo à TV como naquelas tardes frias e preguiçosas.

“Vai ser diferente agora.”

Acordei enrolado no cobertor mas no meu quarto e obviamente sozinho. Lá vamos nós passar por alguns dias de bad, que droga né? Vida continua. Vai voltar tudo ao normal? Achei que iria. Mas está tudo tão normal que estou escrevendo. Pra você ver.

Eu estou meio que acostumado com sonhar com ela de vez em quando. Afinal ela foi parte super importante da minha vida, não é? Minha primeira namorada, a primeira pessoa que me viu de um jeito que ninguém quis ver. Ela foi a minha melhor amiga. Infelizmente eu não consegui manter um laço de amizade com ela. Eu tive que cortar completamente porque na verdade eu ainda queria estar com ela. Ver ela sendo feliz sozinha, depois com outra pessoa, acabou comigo e me colocou em um ponto que eu achei necessário precisar tomar essa medida. Não ajudou muito, talvez... pois estou exatamente aqui.

Anteriormente eu já sonhei com ela e o novo namorado dela, mas aquele sonho não interessa no momento nem quero ter ele escrito em algum lugar, por hora. Porém eles apareceram de novo, como casal, essa noite. (Eu nem ao menos sei se eles ainda estão juntos, já que não tenho contato com ela, mas é o que tenho em memória).

Era uma festa. Eu estava me sentindo muito esquisito, pois era uma festa em que eu claramente não queria ter ido. Todos estavam bem-vestidos, inclusive minha família, mas eu estava de bermuda e camiseta, com o bolso quase estourando pois comportava o DS que levei pra jogar.

Aconteceu num lugar muito grande, uma mistura de buffet com igreja, e as mesas para a gente comer ficavam do lado de fora. Não lembro de muita coisa que tinha para comer, mas havia garçons servindo churrasco nas mesas, tal qual um rodízio.

Em determinado ponto, um homem que não identifico mas acho que era o dono da festa, pediu atenção de todos e disse que uma senhora iria cantar uma música. A senhora no caso era a mãe dela, e a música uma homenagem ao casal. Eles e mais algumas pessoas desceram uma escada comprida, e ao vê-la de relance eu saltei da minha cadeira e andei rapidamente para fora, com o intuito de não ser visto por eles e não ter que enfrentar a situação.

Eis que eu acabei numa das cozinhas do local, e os cozinheiros não se incomodaram em me deixar sentar a uma mesa. Não demorou muito apareceu a minha mãe, dizendo que ela a teria reconhecido e perguntou de mim.

“Vai lá dar um oi pra ela. Ela disse que tem saudades.”
“É mentira. Ela não gosta de mim. E eu não gosto dela.”

Isso também é mentira, claro. Mas era o que eu queria dizer. Talvez a esse ponto é o que eu gostaria de sentir. Gostaria que fosse verdade, que nada em mim tivesse vontade de vê-la, mas não é o que acontece. Eu posso fugir, eu posso cortar laços. Mas sei o que eu sinto.

Outro dia eu estava conversando com meus botões (sem o Carmelo, diga-se de passagem), e foi basicamente o embrião desse texto que escrevo agora. Claro, decidi não fazê-lo, mas esse segundo sonho me pegou desprevenido e me fez sentir que devia. 

Eu sempre senti que esse namoro durou muito pouco. Pra mim, acabou cedo. Foi empatado, abortado, ou algo assim. Mas eu me lembro que, na época, a gente não estava se relacionando muito bem mesmo.

Os encontros estavam meio monótonos, as conversas vazias. Ela estava tão distante, não parecia mais confortável comigo. Eu mesmo achei estranho, mas pensei que era fase. Provas, vestibulares, etc, tudo junto, tudo em cima, a pessoa fica meio esquisita mesmo. Achei que ia passar e logo tudo ia voltar ao normal. Vai ter uma festa no fim do ano, eu vou pedir pro DJ tocar a nossa música, vai ser ótimo.

Bom, teve provas, teve vestibulares, teve festa. Tudo um sucesso. Mas sem a minha presença. Terminamos em agosto. 

Confesso que por achar que era uma fase acabei não conversando com ela. Confesso ainda que quando ela disse que queria “dar um tempo” eu disse “tenho percebido que você anda muito distante, talvez seja melhor mesmo”. E mais: “não existe isso de dar um tempo. Vamos terminar. Se tiver de tentar de novo, a gente tenta de novo”.

Eu queria tentar de novo, mas aparentemente, como dizem, tango se dança a dois.

Devo dizer ainda que eu fui um namorado bem bosta. A falta de diálogos e discussões de relação nunca me preocuparam muito, porque achei que estávamos indo bem.
A minha falta de criatividade em ser romântico, em fazê-la feliz, acredito que a deixou cada vez mais entediada, insatisfeita.
Não vou entrar em detalhes, mas certa vez cometi uma mancada homérica que me assombra todo dia. Ela me pediu a mão em um momento ruim, e eu estava “ocupado demais” para fazê-lo. Acredito que isso abalou a confiança que ela tinha em mim de um jeito que mudou completamente o nosso rumo como casal. 

Mas o que eu posso dizer? Era meu primeiro namoro. Eu não fazia ideia do que estava fazendo. Eu achava que teria muito tempo pra aprender. Eu acreditava que talvez até estivesse fazendo tudo direitinho, talvez “básico” demais, mas eu preferia ir devagar.

O tempo nunca foi um problema pra mim; parece que tudo pra mim acontece depois, acontece tarde, acontece por último.

Infelizmente esse negócio de superar um fim de namoro está caindo nessa categoria também, junto com tantas outras coisas que me fazem ter medo, vergonha ou tristeza.

Talvez chegue o dia em que eu supere tudo isso, assim como eu anseio por tanta coisa que eu poderia ter alcançado mas não consegui por esse ou aquele motivo.

Enquanto isso, vou escrevendo minha história.

"As palavras soam, mas elas não te alcançam. Você já esqueceu de mim.

Destrua; lembre-se. Destrua o muro; lembre-se.” 

domingo, 6 de setembro de 2015

Ovo Vegano



Qjo: Bem que a gente podia tentar passar o dia "vegan mode" hoje, né?
Cml: Ovo não é vegan
Qjo: é memo


"Eles são... comê-los não é"

- Livia 

Dia Dezessete

- Dezessete de fevereiro de 2015...
- Você devia ter colocado quinze de fevereiro 
- Eu devia ter colocado sabe o que minha mão na sua cara 

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Calendário Novo

Qjo: Talvez eu devesse marcar datas menores e compromissos menos importantes no calendário pra no futuro lembrar deles com carinho, que tal?
Cml: Você joga as folhas do calendário no lixo quando passa o mês
Qjo: Cuida da tua vida
Cml: É o que eu tô tentando fazer -_-

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Introduzindo Carmelo

A esse outro Eu com quem eu converso, é mais sensato do que eu e faz as provas por mim estarei chamando de Carmelo (é um anagrama de Marcelo).

Aqueles que convivem comigo por favor se acostumem.

(Aqueles que não convivem comigo... deviam eu sou mó legal.)

Disclaimer: retropost. Isso deveria ter sido postado em meados de 12/12/2014.